PORTUGAL SERÁ ASSOLADO POR ONDAS DE CALOR

PORTUGAL SERÁ ASSOLADO POR ONDAS DE CALOR

Os cidadãos são aconselhados a reduzir os consumos domésticos em permanência.

Apostando em equipamentos mais eficientes, utilizações mais curtas da torneira, menor desperdício, a optarem por consumos de reduzida pegada hídrica (na alimentação, no vestuário, no lazer) e a participarem civicamente, de forma activa, denunciando irregularidades na gestão local da água e pressionando as autoridades para a adoção duma gestão preventiva e para o cumprimento dos princípios e objectivos.

Cidadãos, empresas, agentes do sector agrícola e Estado devem comprometer-se com o uso sustentável da água, num país que é parcialmente afectado por escassez hídrica e onde se prevê um agravamento desta condição no futuro próximo. A mitigação dos impactos das secas e da escassez hídrica em Portugal combate-se através de medidas responsáveis em toda a cadeia de utilização da água.

Em Portugal continuamente se confunde 'seca' com 'escassez' e as decisões governativas que têm sido tomadas são a prova disso, repetindo ano após ano as mesmas medidas de reacção aos impactos da seca, quando deveriam estar a ser implementadas medidas de prevenção. Para além disso, há um problema estrutural que é necessário abordar em Portugal o abuso da água na agricultura.

No contexto mediterrânico em que Portugal se insere tem ocorrido uma sequência de anos pouco chuvosos, resultando numa situação intermitente mas prolongada de seca em grande parte do território nacional, que pode vir a ser desastrosa para pessoas e actividades, dado o actual panorama climático de alargamento da estação seca e aumento global de temperatura..

Actualmente, em Portugal, a situação de seca verifica-se mais no sul Alentejo e Algarve  com impactos significativos ao nível da perda de rendimentos nas colheitas de outono/inverno e pastagens, dificuldades na alimentação de gado, e uma quebra prevista de 10% na área de cultivo de arroz, algumas das medidas já tomadas para mitigar os efeitos da seca também têm impactos económicos.

A água é a base de toda a vida, sem este recurso, não é possível a sobrevivência da biodiversidade que ainda existe no nosso planeta e no nosso país  e por consequência, a nossa própria sobrevivência, mostram que as populações de espécies de água doce sofreram o declínio mais acentuado de todos nos últimos 50 anos, caindo em média 83% desde 1970".

ÁGUA QUE NÃO TEM

 

 

 

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