Em Portugal temos vários exemplos do que a poluição é capaz de fazer.
Os rios, que em tempos foram rios limpos, agora além da água estar bastante suja, o cheiro também é bastante desagradável.
As praias ao longo da costa portuguesa, foram também em tempos praias onde a água e a areia eram muito limpas e agora estão bastante poluídas.
O rio Febros, afluente do Douro, que em tempos fora habitado por uma grande abundância e variedade de peixes chegando mesmo a haver lontras, agora é apenas «habitado» por pneus de camiões, garrafas e muitas outras coisas.
Pequenos rios e condutas pluviais servem também de vazadouro, despejando diariamente toneladas de detritos nos rio e no mar. Os efeitos são evidentes, poluição. Certas praias constituem mesmo um risco para a saúde pública. Sem qualquer proteção, para as crianças ou adultos, que muita das vezes, se encontram bem perto a brincar ou tomar banho, muitas vezes sem saberem o perigo que correm.
Nos rios, como nas praias portuguesas, a poluição existente, a concentração de coliformes constituí mesmo uma ameaça à saúde pública. Mas não é tudo.
O esgoto é composto por grandes quantidades de matéria orgânica e organismos patogénicos e ainda sais minerais, que ao chegar, sem tratamento a um rio, a matéria orgânica é degradada, consumindo muito oxigénio. Os organismos patogénicos sobrevivem e os sais minerais alimentam a flora existente que se reproduz rapidamente e nalguns casos, produz substâncias tóxicas. O tratamento dos esgotos eliminaria os organismos patogénicos e facilitaria o controlo do desenvolvimento das plantas fluviais, aumentando a quantidade de oxigénio existente na água.
A flora microbiana e a fauna parasitária muito abundante no esgoto é também motivo de preocupação.
Não devemos esquecer a célebre peste negra que matou tanta gente, nem a cólera em provocada por água inquinada por esgotos.